Dúvidas sobre Hipnoterapia
Vou ficar inconsciente durante o tratamento?
Definitivamente, não! A hipnose comprovou através de vários testes, nos mais desenvolvidos centros de pesquisa, que paciente inconsciente não realiza nenhuma terapia, a não ser a do relaxamento. O cliente quando inconsciente bloqueia a exteriorização da causa do problema, consequentemente, não realiza terapia, que necessita da consciência para as verdadeiras mudanças.
Qual a diferença entre o estado de hipnose e o sono?
Durante o sono, acontece uma redução da consciência, em maior ou menor profundidade, com alterações de sensibilidade. Já na hipnose ocorrem modificações que afetam as áreas do cérebro que controlam a atenção, a concentração e a memória. A pessoa não dorme, mas pode relaxar até mais do que se estivesse dormindo; a sensibilidade aumenta, criando as condições ideais para que o processo de sugestão seja bem-sucedido. Por conta de todas essas alterações motoras e sensoriais, o paciente vai reagir e produzir respostas diferentes das que daria em circunstâncias normais, percebendo no dia a dia as reações novas, trazendo uma maior qualidade de vida.
Se não vou ficar inconsciente, em que estado vou ficar?
O estado é uma combinação de relaxamento físico extremamente profundo e aumento de acuidade mental. Essa combinação é a chave para termos acesso ao subconsciente e identificação da causa do problema.
Vou me lembrar de tudo depois que a sessão terminar?
98% dos pacientes recordam-se de tudo que aconteceu durante a sessão. Aqueles que não se recordarem, irão, num futuro próximo, recordar-se. Essa é uma proteção necessária para que o que foi identificado como causa do problema seja “digerido” totalmente e passe a não mais se manifestar através de um sintoma.
Como que o tratamento é realizado?
Através de relaxamentos que vão se aprofundando aos poucos somado a metáforas específicas à dificuldade apresentada.
Como ter certeza que aquilo que foi tratado durante a sessão era realmente a causa?
Antes da hipnose propriamente dita, existem conversas que podem ocorrer não só numa sessão. O cliente verbaliza da melhor forma que ele conseguir o que o incomoda.
Todas as pessoas entram em hipnose?
Todas aquelas que possuam certo nível de confiança com o profissional e que queiram REALMENTE se tratar entram nesse estado. Ninguém hipnotiza ninguém que não esteja realmente querendo entrar nesse estado.
Vou dizer tudo que vier à minha mente sem censura?
Outra fantasia criada sobre a hipnose. O paciente ficará totalmente no comando da sessão. Ele poderá não dizer algo que lhe seja constrangedor e isso não o impedirá de realizar seu tratamento e também poderá ficar no seu silêncio e somente depois fazer o seu relato.
É possível não voltar de um transe?
Não existe relato desse tipo . Pode ocorrer, porém, que o transe esteja tão confortável e prazeroso que o paciente resista e demore um pouco mais para voltar. Mesmo que o hipnotizador abandone o paciente em transe, este simplesmente acordará sozinho. No entanto, se estiver muito cansada, também é possível que a pessoa passe voluntariamente para o sono natural e acorde se for chamada ou quando estiver descansada.
Dúvidas sobre Regressão
A regressão de memória é um processo seguro?
Sim. Quando o(a) terapeuta tiver uma formação e uma postura adequada com relação ao cliente, o processo é totalmente seguro, trazendo ótimos resultados para o cliente.
Qual a diferença entre hipnose e regressão?
Hipnose é um dos métodos que pode ser utilizado para se chegar à uma regressão de memória. Existem outros métodos como meditação e técnicas de respiração. A regressão é o processo de trazer a mente consciente as interpretações de processos vivenciados no passado.
Ficarei inconsciente durante a regressão?
Não. Você estará totalmente consciente durante todo o processo, podendo até interromper o processo.
Como a regressão de memória pode me ajudar?
Você não precisa acreditar em reencarnação ou vidas passadas, ou estar ligado à religião para obter resultados pela processo de regressão de memória. A regressão é um meio eficaz para alcançar uma melhor compreensão de um determinado estado interno que é percebido como obstáculo, bloqueio ou desafio que esteja limitando sua vida hoje. Não importa se o que você lembrou ou vivenciou tenha realmente acontecido daquela maneira. O que importa é o efeito através de uma nova compreensão, estado interno e/ou postura que tem diante daquilo que te limitava ou incomodava.
Existe o risco de “não voltar” de uma regressão de idade?
Não. Primeiro, porque o cliente “não vai” a lugar nenhum. O termo regressão é uma maneira de dizer que contactamos memórias antigas. São essas memórias que vem até o presente. Por exemplo, você é capaz de lembrar-se do que comeu hoje ou ontem? Experimente fechar os olhos e trazer a imagem, o sabor, a temperatura do alimento, como se você estivesse saboreando-o de novo agora. Isso que acabou de fazer foi uma regressão. A diferença na terapia é que as memórias estão um pouco mais distantes e ainda afetam o seu presente de uma maneira mais intensa, muitas vezes paralisando a sua harmonia e equilíbrio.
As situações vivenciadas durante uma regressão realmente ocorreram?
Não há como saber se as situações vivenciadas durante uma regressão realmente ocorreram e se ocorreram exatamente da maneira que o cliente vivenciou. Elas podem ou não terem ocorrido da maneira que o cliente vivenciou. O fato da veracidade ou não da situação vivenciada não é importante para o trabalho terapêutico, pois se o cliente a vivenciou de determinada maneira, ela foi real para ele(a) ao ponto de até sentir sensações físicas e/ou emocionais durante o processo. As vivências ocorridas durante uma regressão são uma forma do insconsciente mostrar o padrão emocional de como o cliente interpretou ou interpreta determinadas situações em sua vida no presente. Estas interpretações criam padrões de pensamentos, crenças e comportamentos que afetam direta ou indiretamente a sua vida no dia-a-dia. Esse emocional desordenado é que aos poucos vai se centralizando.
Quantas sessões dura o tratamento?
Quantas o cliente achar necessário. O número de sessões é definida pelo cliente e terapeuta, de acordo com os novos comportamentos e emoções do seu dia a dia.
Preciso ser espírita, espiritualista ou espiritualizado para fazer a terapia?
Não, a terapia é um instrumento para resolver sofrimentos pessoais e não para formar opiniões ou crenças. A terapia funciona com o mesmo tipo de eficiência e eficácia tanto em pessoas com algum conhecimento de espiritualidade como nas pessoas que preferem distância deste tema.